segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA (2)




Objetivos:

·        Reconhecer o processo da Abolição da Escravatura no Brasil;

·        Identificar resistência escrava e o movimento abolicionista;

·        Apresentar Lei Áurea;

·        Confeccionar um mural com imagens sobre o tema;

·        Produzir um texto sobre o tema estudado.

 

Conteúdos: Brasil Império e Abolição da escravatura.

Série: 5º ano

Tempo: duas aulas

 

Material necessário:

·        Fotos do Museu da abolição, da Princesa Isabel;

·         Imagens dos escravos que representem a resistência, o trabalho e a liberdade  (estas estão expostas na sala de aula);

·         A carta da Lei Áurea;

·        Uma caixa para colocar as imagens e fotos.

 

Desenvolvimento

 

1ª aula

- Levar para os alunos as fotos do Museu da Abolição, (perguntar para os alunos se eles reconhecem o lugar que aprece nelas) contando para os mesmos que o sobrado que abriga o museu era um engenho de açúcar, que foi construído, no século XVIII pelo fidalgo Pedro Duro, casado com Madalena Gonçalves. E nele há a exposição de peças que representam o cotidiano senhores e dos escravos.

- Perguntar para os alunos o que eles entendem como abolição, explicando que o processo que levou ao fim da escravidão no século 19 foi longo e difícil. Ressaltando a resistência escrava (formação dos quilombos, fugas arriscadas, uso da força, violência, desobediência, etc.) e o movimento abolicionista.

- Dividir os alunos em seis grupos e pedir para que eles criem um mural com as imagens e fotos. Cada grupo terá que escolher um dos títulos dos cartazes: Escravidão, cultura e resistência.

 

2ª aula

- Apresentando uma imagem da Princesa Isabel, perguntando aos alunos se sabem quem ela foi e o que ela fez de tão importante para a história do Brasil, explicando que a Princesa Isabel tornou-se regente do Império, uma vez que seu pai, D. Pedro II, encontrava-se em viagem pela Europa;

- Após a discussão apresentar para os alunos a carta da Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel.

- Solicitar que os alunos produzam um texto falando sobre a abolição da escravatura, relatando suas impressões.

 

Avaliação

Será avaliada a participação dos alunos nos dois momentos, desde os questionamentos e as atividades propostas.


 

RELATOS DA EXPERIÊCIA: aplicação do plano de aula abolição da escravatura.


APRESENTAÇÃO: Este relatório apresentar as experiências vivenciadas junto com a turma do 5º ano de uma escola da Prefeitura de Camaragibe, localizada no bairro de Vila da Fábrica. Os objetivos das aulas aplicadas foram permitir que os alunos reconhecessem o processo da Abolição da Escravatura no Brasil, identificassem resistência escrava e o movimento abolicionista, apresentando presentando a Lei Áurea;


MÉTODOS E TÉCNICAS:

Aplicamos as atividades em dois momentos, utilizando a metodologia da Educação patrimonial.

No primeiro momento, os alunos foram organizados em um grande circulo e distribuímos as fotos do Museu da abolição. Em seguida questionamos os alunos se eles reconheciam aquele lugar e só nove alunos, de uma sala de trinta, sabiam que as fotos representavam o museu. Após isso contamos onde está localizado o museu (mostrando em um mapa) e o que no passado o sobrado era um engenho de açúcar. Feito isso começamos a falar do tema da aula: perguntamos o que seria a abolição da escravatura, falamos sobre a questão da resistência escrava e o movimento abolicionista (sempre considerando os conhecimentos prévios dos alunos). Ao final foi solicitado que os alunos se dividissem em seis grupos para a confecção de cartazes, com as imagens que estavam dentro de uma caixa. Cada grupo escolheu entre os títulos: Escravidão, cultura e resistência.

No segundo momento apresentamos uma imagem da Princesa Isabel, perguntando se os alunos sabiam quem era aquela mulher, em seguida falamos quem ela era e a partir disso apresentamos sobre a Lei Áurea e o que essa lei representou na vida nos cidadãos negros (escravos) daquela época. Um ponto muito importante foi que os alunos levantaram questões sobre o preconceito, sobre a capoeira como dança e forma de resistência. Apresentamos aos alunos a carta da Lei Áurea e pedimos para que eles produzissem um texto que falasse sobre suas impressões em relação ao tema estudado nas duas aulas.


RESULTADOS- Percebemos, no decorrer das atividades, que poucos eram os alunos que tinham visitado algum museu e que para eles só em ver as fotos, já despertou o interesse sobre a aula. No inicio da aula foi um pouco difícil a questão da interação dos alunos, talvez por que estavam acostumados com aulas expositivas, mas aos poucos eles se envolveram. As aulas foram muito animadas e os alunos participaram muito bem.

DISCUSSÃO- As dificuldades começaram a aparecer antes de entrarmos na sala de aula, pois não foi permitido pela direção da escola que levássemos os alunos para visitar o museu da abolição, depois tivemos como obstáculo encontrar um professor que cedesse um espaço em seu calendário para que pudéssemos aplicar as aulas e devido a isso só aplicamos duas aulas.

 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA

Objetivos:
Problematizar o processo da Abolição da Escravatura no Brasil, refletindo sobre a resistência.  Apresentar e problematizar Lei Áurea, e como ficou a vida dos recém-libertos.


Conteúdos: Brasil Império; Abolição da escravatura.


Ano:


Tempo estimado: quatro aulas


Material necessário- Imagens: Foto da Princesa Isabel e imagens dos escravos que representem a resistência, o trabalho e a liberdade (estas estão expostas na sala de aula) ;
- A carta da Lei Áurea.

Desenvolvimento
1° Aula
-Levar os  alunos para visitar o Museu da Abolição, direcionando os olhares para a luta, a resistência, o que eles usavam e os instrumentos de tortura.  





2°Aula
- A partir das imagens expostas na sala de aula, perguntar aos alunos se eles sabem o que é a escravidão;
- Discutir em sala de aula o que foi observado por eles no Museu da Abolição e quais foram suas sensações diante do que viram e ouviram;

Carta-Lei Áurea

-Apresentando uma imagem da Princesa Isabel, perguntando aos alunos se sabem quem ela foi e o que ela fez de tão importante para a história do Brasil, explicando que a Princesa Isabel tornou-se regente do Império, uma vez que seu pai, D. Pedro II, encontrava-se em viagem pela Europa;

Princesa Isabel




-Após a discussão apresentar para os alunos a carta da Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel.







3º Aula
-Solicitar na aula anterior que os alunos pesquisem sobre a abolição e como viviam os recém-libertos, e que tragam para está aula cartazes com as informações coletadas na pesquisa e que apresentem para o grande grupo;
- Pedir para que os alunos reescrevam a carta que representa a Lei Áurea e depois criem um mural com todas as cartas.

4ª Aula-Lançar as seguintes questões para os alunos: Como o negro era visto na sociedade e como é visto hoje? A discriminação racial ainda existe?Como?
O trabalho escravo ainda existe? Será que a abolição garantiu os direitos mínimos de cidadania?
-Após a reflexão pedir para que os alunos produzam textos de como ele perceberam a abolição da escravatura.

Avaliação


 - Será avaliada a participação dos alunos em todos os momentos , desde os questionamentos e as atividades propostas;  o comprometimento e a qualidade das informações trazidas pelos alunos na elaboração e apresentação dos cartazes sobre os abolicionistas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Plano de Aula

História das brincadeiras indígenas
Objetivos
- Reconhecer a diversidade de grupos indígenas da América Latina.
- Conhecer os tipos de brincadeira indígena.
- Comparar o próprio modo de vida com o de crianças indígenas.

Conteúdos
- Povos da América Latina.
- Diversidade cultural.

Anos
2º ao 4º.

Tempo estimado
Três aulas.

Material necessário
Folhas de jornal ou de papel crepom colorido, barbante ou elástico.
Desenvolvimento
1ª etapa
Comece o trabalho explicando que o propósito é conhecer como brincam diferentes grupos de crianças na América Latina. De início, mostre imagens de brincadeiras em países dessa região, debatendo as semelhanças entre elas. Nesse ponto, é importante enfatizar dois aspectos. Primeiro: apesar de as comunidades indígenas serem muito diferentes, na maioria delas predominam as brincadeiras junto à natureza, principalmente nos rios. Segundo: os brinquedos são feitos de materiais retirados da floresta. Comente ainda que, em boa parte das atividades, os pequenos brincam em grupos e sem competir, aprendendo diversas práticas do cotidiano. Finalize essa etapa pedindo aos alunos que discutam sobre as diferenças e semelhanças em relação às próprias brincadeiras.

2ª etapa
Pergunte se conhecem uma peteca e se sabem usá-la. Proponha, então, que façam uma em sala. Comece amassando uma folha de jornal, formando uma bola achatada. Coloque-a no centro de outra folha, deixando as pontas soltas. Torça a folha na altura da bola e amarre com um barbante ou elástico. Se quiser, pinte com tinta guache. Com o brinquedo pronto, combine com o professor de Educação Física um jogo com a turma. De volta à classe, mostre que a palavra "peteca" vem de péte ka, de origem tupi, nome de um brinquedo feito pelos indígenas com palha seca de milho. É essencial explicar que o tupi era a língua falada em todo o litoral do Brasil até o século 18 e que inúmeras palavras dela foram incorporadas ao português. Por último, conte que, em Minas Gerais, o jogo de peteca é um esporte reconhecido e muito praticado, destacando a influência indígena na nossa cultura.

Avaliação Proponha que os alunos produzam um texto curto que identifique a influência indígena na nossa cultura, com base em uma das brincadeiras que eles conheceram. O texto pode ser incrementado por meio da comparação com algum jogo que eles veem como semelhante aos dos indígenas. Avalie se a turma incorporou a compreensão de que esses povos não são homogêneos, mas diferentes em termos de cultura, língua e práticas sociais.

* http://www.novaescola.com.br/